24/09/2022 - Verdes 2x2 Vermelhos
Lamentavelmente, neste sábado, com tempo fresco e úmido, tivemos a primeira partida da primavera marcada por discussões e ações que acabaram por melar o jogo no segundo tempo.
No primeiro tempo o jogo foi equilibrado, com muitas jogadas de ataques e boas chances de gols para as duas equipes, e o primeiro gol só saiu aos vinte e um minutos, quando o goleiro Black recebeu uma bola recuada do lateral Sabá, pelo lado esquerdo da grande área e, por falta de opção na saída da bola, foi conduzindo-a para fora da grande área e quando ele colocou a bola para o time, o chute saiu errado e a bola foi interceptada pelo Erley que chutou de esquerda mesmo, mandando-a para o gol, que ainda estava sem o goleiro. Foi um golaço, pura esperteza do matador, que após seu retorno, em duas partidas fez dois gols, cada um mais bonito que o outro.
O outro gol dos Verdes foi marcado aos trinta e dois minutos pelo Tetê, mas no mesmo minuto os Vermelhos diminuíram com um gol do Gugu, encerrando o primeiro tempo em dois a dois.
No segundo tempo a partida durou pouco, como já mencionado. A confusão toda foi causada pelo goleiro Paulinho que anda muito estressado, e poderia ser amenizada pelo árbitro Manoel Filho que não o fez, autorizando uma cobrança de falta antes da formação da barreira. Vamos ao lance. O Alan recebeu uma falta do zagueiro Graciel na entrada da área e houve uma discussão se foi dentro ou fora da área. Os Vermelhos defenderam a posição que o lance foi dentro da área, eu, particularmente, na cobertura do zagueiro Graciel, em cima do lance, vi claramente a falta do Graciel quase em cima da linha, porém os pés dos dois atletas estavam do lado de fora da linha, o que foi confirmado pelo árbitro, falta fora da área.
Os fatos que ocorreram a seguir causaram o fim da partida, vamos a eles. Superado o problema do local da falta, fora da área, a confusão começa com a formação da barreira dos Verdes, quando o goleiro Paulinho que já estava exaltado por conta da discussão do local da falta, começou a gritar com a barreira, para arrumar o seu posicionamento, estressando a todos, pois ele não parava de gritar, com aquela voz fininha que dói os tímpanos. Pois bem, com a indecisão da barreira, chega prá lá, chega prá cá, o Paulinho, numa atitude completamente fora de controle, em vez de posicionar a barreira corretamente, corre até a mesma e empurra os colegas, desmanchando a barreira que já estava quase formada, e voltou para o gol, para continuar a posicioná-la. Nesse momento, o Klebin, que já estava pronto para cobrar a falta, ouviu o apito do árbitro, autorizando a cobrança. Sem pestanejar, mesmo com a gritaria do goleiro Paulinho, ainda atrás da barreira, cobrou a falta e colocou a bola para dentro do gol, do outro lado do barreira. Com isso o Paulinho saiu correndo em direção ao árbitro Manoel Filho, completamente fora de si, deu um empurrão no árbitro e continuou agredindo-o com xingamentos, deu um tapa no Klebin, quase agrediu o Gugu e, consequentemente levou Cartão Vermelho.
Nesse ponto a partida ficou fora de controle e os Vermelhos acabaram por abandonar o campo. O árbitro anotou na súmula o gol do Klebin, sem anotar o minuto do gol, aplicou o Cartão Vermelho ao goleiro Paulinho e descreveu o lance da seguinte forma: "Foi expulso o atleta nº 1 da Equipe do Verde, por agredir o árbitro com um empurrão por traz, e o jogo foi encerrado aos 12" do segundo tempo.".
Por todo o acontecido, não tiro a culpa do Paulinho por "melar" a pelada, mas penso que, se o Árbitro Manoel Filho tivesse esperado o goleiro terminar de montar a barreira, e só após isso autorizar a cobrança da falta, mesmo em meio à tanta gritaria e descontrole do arqueiro, até mesmo aplicando-lhe um Cartão Amarelo, para acalmar-lhe os ânimos, possivelmente, com essa atitude, o árbitro poderia ter evitado o fim do jogo e arrefecido a brabeza do Paulinho.
Entendo que o controle da partida é do árbitro, que pode dar o desconto que for necessário após o tempo regulamentar. A falta de sensibilidade, nesse caso, autorizando uma cobrança de falta com a barreira em formação foi crucial pois perdeu o controle da partida que culminou no fim da mesma, em uma série de erros que, se repetidos podem levar ao fim a nossa pelada que já tem 46 anos. É uma pena que nosso sábado tenha terminado dessa forma, uma total falta de respeito aos colegas e aos convidados que esperaram para jogar a segunda partida frustrada dessa forma.
Neste sábado, o sumido Gilsão apareceu com uma panela de Moela ao Molho, apimentada, para oferecer aos atletas, após o futebol, cuja partida fora frustrada por colega descontente com a vida.
Foto dos Times
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