11/06/2022 - Verdes 2x0 Vermelhos e confusão no fim da partida.
Neste sábado tivemos mais uma excelente pelada muito disputada e com equilíbrio das equipes cujo placar ficou no zero a zero no primeiro tempo. De volta para o segundo tempo o jogo continuou equilibrado, inclusive com a perda de uma cobrança de pênalti pelo Tetê, que poderia ter colocado os Vermelhos à frente no placar.
O jogo continuou disputado até os quatorze minutos do segundo tempo quando o Gerson fez o primeiro dos Verdes. Até os trinta minutos do segundo tempo as duas equipes tentavam se superar, já que o placar de um a zero parecia não garantir a vitória dos Verdes, mas, um erro do árbitro levou a uma situação insustentável pelos Vermelhos que, incentivados pelo Tetê, acabaram por abandonar o campo, faltando ainda alguns minutos de jogo.
O que aconteceu foi que, em um ataque dos Verdes, dentro da grande área, o Júnior chutou a gol ou tentou cruzar a bola, que bateu no braço do zagueiro Leandro, que se encolheu todo, levando o árbitro à interpretação de que não houve "mão", e no chute de voltado zagueiro Leandro, a bola explodiu no peito do Júnior. Esse foi o "lance". Ocorre, que, por estar atrás do Júnior, o árbitro interpretou que no chute do Leandro, a bola bateu no braço do Júnior, e manteve essa posição, o que levou o Júnior ao desespero, pois para ele, Júnior, houve uma inversão na cobrança da falta, pois a mão que deveria ter sido marcada seria a do Leandro e não dele, Júnior. Ato contínuo, o Liminha, entendendo a situação, colocou a bola no chão e tocou para o Deco, na intenção de que a bola fosse devolvida ao goleiro dos Vermelhos. Por sua vez, o Deco, que não entendeu a intenção do Liminha e percebeu que o árbitro manteve a marcação da mão pelo Júnior, lançou o Alan, que se livrou da marcação do zagueiro Sid Canova e tocou na saída do goleiro Ualesson, fazendo e segundo gol dos Verdes, confirmado pelo árbitro.
Mas aí a confusão já estava criada e o bate-boca entre jogadores e discussões com o árbitro acabou por desestabilizar o bom andamento do jogo, levando o Tetê a abandonar o campo, incentivando outros colegas e seguido pelo goleiro Ualesson.
Enfim, confusão instalada e fim de jogo de uma peladinha boa e equilibrada, finalizada por colegas que não têm espírito esportivo, não aceitam erros dos árbitros e não aceitam perder, preferem "melar" a pelada a ir até o final.
Lembremos-nos que não temos árbitros auxiliares (bandeirinhas), nem VAR, e, perder, faz parte, seja por erro do árbitro ou dos próprios colegas do time, temos de aceitar isso e deixar o jogo fluir até o fim.
Uma certeza é que depois da pelada voltamos para o seio de nossas famílias mais felizes, e na segunda-feira iniciamos mais uma semana de trabalho, renovados por uma peladinha de futebol de todos os sábados, com árbitro, com goleiros e uniformes, no coração de Brasília, por uma mensalidade de sessenta reais, que muitos relutam a pagar em dia.
O fato é que precisamos repensar nossa atuação dentro de campo, precisamos ser mais condescendentes uns com os outros, com a arbitragem e com os mais velhos. Entrar em campo, jogar e sair sem lesão, sim, mas ganhar a todo custo não é o nosso negócio, quem pensa assim está na pelada errada. Pensemos nisso.
Foto dos Times
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